24ª Summer University of Ontopsychology reúne especialistas de todo o mundo em Assis

O Professor Antonio Meneghetti, fundador daquela Ontopsicologia que é o centro da “Summer University” que tem se desenvolvido por estes dias no Valle d’Assisi Resort com a presença de estudiosos de todos os continentes, acaba de voltar da China: único italiano (entre os centenas de participantes de todo o mundo) convidado para o “Festival Internacional dos Jovens Artistas”, promovido em Pequim pelo Ministério da Cultura da República Popular da China, protagonista único de um dos três fóruns organizados dentro do evento, “A Arte da Vida”, construído especialmente para que pudesse explicar a Ontopsicologia e seus instrumentos.

Os vencedores do Prêmio Meneghetti 2011 (em Economia, Física e Medicina), divulgado pela homônima Fundação, vieram de seus respectivos recantos do mundo, no dia da abertura da Summer, para serem proclamados pela vice-reitora da Universidade Estatal de São Petersburgo, na qual é ativo há anos um departamento de Ontopsicologia. O único ausente, justificado, foi o físico norte-americano de fama mundial, Sheldon Stone, promotor justamente nestes mesmos dias de um congresso nos EUA. Na abertura da cerimônia de premiação, chegaram mensagens de saudação também da Austrália, de universidades nas quais ensinam  ilustres membros do Comitê Científico que redigiu a classificação (comitê no qual todos os cinco continentes foram representados ao máximo nível).

Entre as mensagens de saudações, sempre para a abertura da Summer University of Ontopsychology, destacou-se a enviada pelo Chefe de Estado da Itália, Giorgio Napolitano. E, do Senado da República Italiana (que firmou um dos doze prestigiosos patrocínios do evento), chegou uma especial medalha, raro e exclusivo reconhecimento, entregue pessoalmente ao Professor Meneghetti pelo Senador Franco Asciuti. Entre os doze patrocínios, figuraram o Escritório de Representação Italiana da Comissão Europeia, cujo responsável, Lucio Battistotti, interveio pessoalmente para explicar as razões da adesão. Entre as tantas citações, destaque para a Professora Helena Biasotto, representante da Antonio Meneghetti Faculdade, do Brasil.

O Professor Francesco Celani, pesquisador italiano junto ao mais prestigioso instituto nacional do setor, o Instituto Nacional de Física Nuclear, participou do segundo dia de trabalhos com a sua exposição e uma mesa redonda com o Professor Meneghetti. Celani é um cientista notável e vice-presidente do organismo mais prestigioso em todo o planeta em matéria de estudos da fusão fria, o ISCmns (International Society Condensed Matter Nuclear Science), que consorcia pesquisadores vencedores do Prêmio Nobel, Prêmio Imperial (Japão), membros da Royal Society, e do Prêmio Lawrance.

Cabe então nos perguntarmos (com um pouco de trabalho para encontrar uma resposta atual) o que já fez algum dia esta nossa terra umbra, mesmo que maravilhosa, para merecer – hoje – a presença de um homem e de um evento que o mundo vê. Talvez porque, nos séculos e nos milênios, justamente esta nossa terra umbra esteve entre as pátrias excelentes daquela eternidade do Espírito que aqui – quando se sabe perceber – se respira sempre com intensidade e profundidade...

Não perceptível na sua essência, portanto, “invisível” (por assim dizer);  e ainda informação básica; fundamento do universo inteiro; causa precisa de qualquer fenômeno, que por si se expressa através de sinais que é preciso saber ler; é o protagonista número um destes dez dias de estudo, “Ontopsicologia da Percepção”, que se candidatam a propor, à ciência, a técnica simples e cotidiana da recuperação infalível da sua episteme. Princípio (ou Ser) universal que é a origem de qualquer coisa existente, se tipifica ele mesmo como informação, primeiro do que qualquer matéria: para depois “falar” – no meu corpo ou na minha emoção, na célula sã e naquela tumoral, no átomo e no pensamento, na identidade de natureza de qualquer ser humano ou naquele “vírus informático” que impede ao ser humano a compreensão de si mesmo (virus do qual Meneghetti escreve desde 1973, bem antes que, a partir de 1986, fosse prerrogativa corrente até mesmo para atual cultura informática) – através de “ondas” que a Ontopsicologia revelou e distingui: graças aquela revolucionária e exclusiva descoberta de quase quarenta anos atrás que toma o nome de campo semântico.

Perceber a realidade por como é – sem a interferência daquele vírus que impede de saber-se, de saber o outro, de fazer ciência exata, negócios vencedores ou ser feliz – é uma passagem técnica que Meneghetti e a Ontopsicologia individuaram e querem condividir: uma passagem possível a qualquer “homem ontológico” capaz de fazer metanoia e ab-reagir os estereótipos mentais que o infestam, impedindo a percepção. Na Úmbria, ou na China, onde quer que aquele homem ontológico se encontre.

Texto traduzido e adaptado da matéria publicada no jornal italiano “Il Giornale dell’Umbria” em 15 de agosto de 2011.

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